Sinopse:
A obra é dividida em cinco partes e inclui, na abertura e encerramento, duas conferências proferidas pelo autor em 1905: A rua, que tematiza o objeto das reportagens: o espaço público partilhado por todos, o espaço da diversidade, da diferença, “a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas” (para reportar as figurações da rua, elege a metáfora biológica do corpo, que permite ler a cidade como algo familiar e instantaneamente apreensível. A leitura apóia-se em pontos de referência concretamente miméticos, ou culturalmente ligados à tradição, em que o narrador se ancora em seus trajetos pelos meandros do corpo urbano), e A musa das ruas (anteriormente intitulada Modinhas e cantigas). As outras três partes são compostas basicamente de reportagens, magníficos exemplos desse gênero, que o autor praticamente introduziu no jornalismo nacional. O que se vê nas ruas aborda as pequenas profissões dos biscateiros que perambulavam pelas ruas da cidade na virada do século: tatuadores, vendedores de livros e orações, músicos ambulantes, cocheiros, pintores de tabuletas de lojas comerciais e paisagens de parede de botequim; e também as festas populares da Missa do Galo, Dia de Reis e Carnaval. Dois desses textos (Visões d'ópio e Os cordões) extrapolam o gênero da reportagem e entram no da crônica. O mesmo podemos dizer de As mariposas do luxo, que abre a terceira parte, intitulada Três aspectos da miséria. Aqui aborda-se principalmente as condições de trabalho dos operários e a mendicância. As reportagens sobre o proletariado (Os trabalhadores da estiva e A fome negra) são pioneiras no assunto. A quarta parte, Onde às vezes acaba a rua compõe-se de seis reportagens entre os presos da Casa de Detenção, que ainda hoje, mais de 90 depois, impressionam pela atualidade.
Formato: PDF
Páginas: 232
Autor: João do Rio
Tamanho: 850 Kb
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A obra é dividida em cinco partes e inclui, na abertura e encerramento, duas conferências proferidas pelo autor em 1905: A rua, que tematiza o objeto das reportagens: o espaço público partilhado por todos, o espaço da diversidade, da diferença, “a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas” (para reportar as figurações da rua, elege a metáfora biológica do corpo, que permite ler a cidade como algo familiar e instantaneamente apreensível. A leitura apóia-se em pontos de referência concretamente miméticos, ou culturalmente ligados à tradição, em que o narrador se ancora em seus trajetos pelos meandros do corpo urbano), e A musa das ruas (anteriormente intitulada Modinhas e cantigas). As outras três partes são compostas basicamente de reportagens, magníficos exemplos desse gênero, que o autor praticamente introduziu no jornalismo nacional. O que se vê nas ruas aborda as pequenas profissões dos biscateiros que perambulavam pelas ruas da cidade na virada do século: tatuadores, vendedores de livros e orações, músicos ambulantes, cocheiros, pintores de tabuletas de lojas comerciais e paisagens de parede de botequim; e também as festas populares da Missa do Galo, Dia de Reis e Carnaval. Dois desses textos (Visões d'ópio e Os cordões) extrapolam o gênero da reportagem e entram no da crônica. O mesmo podemos dizer de As mariposas do luxo, que abre a terceira parte, intitulada Três aspectos da miséria. Aqui aborda-se principalmente as condições de trabalho dos operários e a mendicância. As reportagens sobre o proletariado (Os trabalhadores da estiva e A fome negra) são pioneiras no assunto. A quarta parte, Onde às vezes acaba a rua compõe-se de seis reportagens entre os presos da Casa de Detenção, que ainda hoje, mais de 90 depois, impressionam pela atualidade.
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